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Pix apresenta problemas para usuários da Caixa

O Pix, serviço de pagamento instantâneo, apresentou algumas falhas para usuários da Caixa na última semana.

De acordo com alguns clientes, a ferramenta ficou indisponível. Outros relatam apontam problemas em transferências do banco e no app Caixa Tem.

Além disso, a instabilidade do sistema começou pela manhã e se perdurou ao longo do dia. Quando os clientes optavam por fazer pagamentos ou transferências, recebiam a mensagem de “em processamento”, mas não concluíam a ação.

Clientes de outros bancos e fintechs (como o Nubank) tentaram o procedimento para a Caixa, mas o dinheiro não chegava.

A operação também encontrava dificuldades quando se tratava de transferência para outro banco. Em alguns casos o dinheiro era descontado da conta, mas o acréscimo não aparecia na conta de destino, além de não ser exibido no extrato.

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Atualização do Pix

A Caixa afirmou que está ciente das falhas do serviço. Isso porque o sistema recebeu uma atualização nesse período. Segundo a agência, a novidade melhoraria o serviço, mas não forneceu maiores detalhes sobre.

Além disso, a instituição comunicou que o problema estava sendo resolvido durante o período da tarde desse mesmo dia. Porém, alguns usuários não conseguiam utilizar o sistema até mesmo no dia seguinte.

No entanto, essa não foi a primeira vez que a ferramenta apresentou problema. No mês passado, clientes de vários bancos relataram dificuldades eventuais em movimentar dinheiro por meio do Pix.

Esse problema afetou diversas instituições financeiras, como a Caixa, PicPay e o Nubank.

Considerando que a tecnologia entrou em vigor no segundo semestre do ano passado, é natural que apresente eventuais falhas. Até que se consolide, a ferramenta poderá sofrer algumas intervenções para torná-la cada vez mais completa para o público que faz uso.

Adeus TED e DOC?

Pix
Pix

O Pix é um serviço de pagamento, feito pelo Banco Central. Por meio dele, é possível realizar transferências e pagamentos de forma instantânea, em qualquer dia ou horário.

Assim, o trunfo da ferramenta é oferecer uma abordagem mais simples e prática que o DOC e o TED.

Isso porque nessas modalidades de transferência, o pagador precisa digitar alguns dados da conta destino. Diferente do Pix, que exige apenas uma chave numérica bem mais simples em comparação ao DOC e TED.

Além da chave, também a alternativa de utilizar o código QR do recebedor.  Após a execução da transação, ambos recebem comprovantes com os detalhes de maneira instantânea. Pode ser através do e-mail cadastrado no sistema do banco ou notificações do internet banking.

Ademais, tem o motivo principal: a quantia transferida pelo novo serviço fica disponível na hora. De outra forma, o dinheiro poderá chegar ao pagador até mesmo no dia seguinte da data da transação.

O sistema por enquanto não é tarifado, o que significa que é possível fazer inúmeras transações sem cobranças acrescidas. Nesse aspecto, também se difere das outras abordagens, que depois de atingir certo limite começa a estipular tarifas.

O Banco Central não estabeleceu um limite de valores para transações nesse sistema. Porém, eles poderão ser estipulados por instituição bancária. Mesmo assim, não deve adotar marcas inferiores em comparação a outras formas de pagamento.

Pix ao redor do mundo

Serviços parecidos com o Pix são utilizados ao redor do mundo. No México, por exemplo, o serviço foi instituído pelo governo. Enquanto isso, países como os EUA e a China adotaram a ferramenta por meio de empresas privadas.

A Austrália, por outro lado, mantém um sistema híbrido, contando com as frentes públicas e privadas para a manutenção do serviço. Além disso, os pioneiros na tecnologia foram Reino Unido e o Chile.  No Brasil, o Pix entrou em vigor no dia 16 de novembro de 2020.

Alguns dados comprovam que a chegada desse pagamento diminuiu bastante a circulação de papel-moeda.

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