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Americanos acusam China de roubar dados

Mais uma vez americanos acusam China do roubar dados. Dessa vez, a polêmica envolve roubo de informações sobre saúde.

De acordo com William Evanina, ex-diretor do National Counterintelligence
and Security Center (NCSC), a China tem acesso a informações de pelo menos 80% dos norte-americanos.

E acima de tudo: a China tentaria roubar até o DNA da população.
Buscando, portanto, domínio dentro dos hospitais norte-americanos. Essas
informações foram disponibilizadas em um relatório promovido pelo NCSC.

William apresentou o relato em entrevista para o programa 60 minutes, da
CBS. A transmissão aconteceu pela rede de televisão e rádio.

Porque americanos acusam a China de roubar dados

Em primeiro lugar: segundo Evanina, o BGI Group fez uma proposta a estados americanos sobre a construção de laboratórios para testagem da COVID-19.

O BGI Group é uma empresa chinesa de sequenciamento de genoma, que mantém sua sede em Guangdong, China.

A questão é que essas propostas eram bastante generosas. Inclusive eram
acompanhadas pela promessa desses estados receberem uma doação extra, posteriormente.

Da mesma forma, em um tom conspiratório, o ex-diretor do NCSC questionou sobre as reais intenções chinesas nesses empreendimentos.

Nessa linha, surge um questionamento um tanto polêmico. Então para onde iriam os dados coletados por eles? Como resultado, Evanina recomendou aos governantes que não aceitassem as ofertas.

Além disso, também afirmou que o Partido Comunista da China já havia roubado dados de pelo menos 80% da população adulta americana.

Por outro lado, é preciso ressaltar que não foi apresentado nenhum tipo de
dado ou evidencia que comprovasse esse roubo.

No entanto, a emissora entrou em contato com outras fontes. Em conclusão: americanos acusam a China de roubar dados.

Como consequência, os entrevistados comentaram intenções do governo chinês de roubar dados de DNA da população americana.

Da mesma forma, a China controlaria os planos de saúde do país em um futuro próximo. Como resultado, as informações sobre hábitos da população seriam uma forma de vantagem na oferta de tratamentos e cura de doenças.

Soberania chinesa

Americanos acusam China de roubar dados
Americanos acusam China de roubar dados

Sendo assim, as informações revelam dois tipos de perigos. Em primeiro lugar, a segurança de biodados. Em segundo lugar, a hegemonia chinesa no mercado biotecnológico.

A China, no entanto, já deixou clara a sua ambição pela área de Ciência e
Tecnologia de DNA. Para resumir: a nação revelou suas intenções de domínio por meio de um manifesto divulgado: o Made in China 2025.

Além disso, o problema americano também reside na possibilidade de se tornar extremamente dependente de uma fonte estrangeira.

Mas e a segurança da informação?

Apesar da preocupação com a segurança dos dados, não há muitas medidas direcionadas para proteção.

Dirk Schrader, vice-presidente da New Net Technologies, em uma entrevista à InfosecurityMagazine, trouxe os o resultado pesquisa sobre segurança da informação.

Em resumo, o estudo revela que governos estrangeiros não precisam utilizar métodos avançados para acessar informações de saúde dos americanos.

Mas no entanto, esses dados estão alocados em sistemas vulneráveis. Apesar da afirmação, ainda não houve aplicação de medidas efetivas para remediar esse problema.

Alguns discursos mais inflamados foram conduzidos nesse relatório. O
pensamento, por exemplo, de que a China comercializou a pandemia, visto a comercialização dos seus testes de COVID-19 em muitos lugares do mundo. O responsável pela afirmação foi Christopher Wray, atual diretor do FBI.

Questão antiga

Americanos acusam a China de roubar dados há um tempo. Para esclarecer,
Donald Trump, ex-presidente dos EUA, teve a administração marcada por impasses relacionados a preocupação com os dados da população.

No segundo semestre de 2020, o ex-presidente anunciou bloqueio de
aplicativos. Como exemplo: o TikTok, da empresa ByteDance e o WeChat!, da empresa Tenence. Contudo, a conscidência: ambas são empresas chinesas.

Dessa forma, a acusação era que os aplicativos coletavam informações para
compartilhá-las com o governo chinês.  

Em conclusão, as questões comerciais existentes e fortalecidas pelo antigo
governo, as acusações podem deixar o clima mais difícil para as relações entre os dois países.

O novo presidente eleito, Joe Biden, ainda não mediou ações claras sobre o futuro dessa disputa.

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