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Youtube removeu mais de 2 milhões de canais só no último trimestre de 2020

O Youtube, apenas no último trimestre de 2020, removeu mais de 2 milhões de canais da plataforma. De acordo com o site Atlas VPN, grande parte do conteúdo violou as diretrizes de spam.

            Esses dados compõem um Relatório de Transparência emitido pelo Google, grupo dono do Youtube. Além dos envios de spam, alguns dos canais promoviam golpes e postagens de conteúdo enganoso.

            Quando um canal é excluído da plataforma, o conteúdo produzido em forma de vídeo também é deletado. Sendo assim, os mecanismos de segurança aplicam sansões para cada violação. Essas sansões também são conhecidas como strikes.

            Dessa forma, o Youtube decide pela exclusão do canal quando ocorre pelo menos três violações no período de noventa dias. Ademais, também pode ocorrer no caso de infrações mais graves.

            Um aspecto dessa ação é que em grande parte dos casos (pelo menos 99%), os comentários foram excluídos automaticamente. Isso ocorreu graças ao sistema do Google. Assim, menos de 1% dos comentários banidos foram sinalizados por humanos.

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Dados relevantes

            Confira abaixo alguns dados importantes extraídos do relatório. Os dados se referem ao período entre outubro e dezembro:

  • Dados mostram que 36,7% não receberam nenhuma view e 37,5% recebeu entre 1 a 10 visualizações;
  • No terceiro trimestre, que alcançou a marca de 7,8 milhões de vídeos excluídos. No quarto, esse número aumentou para 9,3 milhões de vídeos banidos por violação de regras da comunidade;
  • As máquinas identificaram pelo menos 94% desse conteúdo;
  • Produtores contestaram pouco mais de 223 mil remoções. A plataforma reintegrou pelo menos 80 mil delas.

Crescimento do discurso de ódio

            Além de excluir as contas e seus conteúdos, a plataforma também fez a limpa em muitos comentários.

            Nesse período de contagem, o Youtube removeu pelo menos 694 milhões de comentários. Da mesma forma que os canais, a maioria foi removido por violação das diretrizes de comunidade.

Outrossim, também houve um crescimento da ocorrência de discurso de ódio. Um relatório de transparência do Facebook também divulgou alguns dados importantes. Segundo a plataforma, subiram cerca de 390% em um ano.

Em 2020, o Facebook, Youtube e Twitter firmaram um compromisso com seus anunciantes. Dessa maneira, o acordo consiste na criação de diretrizes de combate ao discurso de ódio nas redes.

No mês de junho de 2020, os anunciantes do Facebook, em um movimento de boicote, suspenderam os anúncios na plataforma. A campanha Stop Hate for Profit exigia mais ações da rede no combate ao ódio e as fake news.

Sendo assim, os mecanismos de identificação desses padrões nas redes sociais têm sido aprimorados.

Histórico de exclusão de conteúdo no Youtube

Youtube
Youtube

            O Youtube é um portal acessado por muita gente. Sendo assim, o serviço pode acabar servindo de fachada para a ação de pessoas mal intencionadas.

Já nos primeiros meses do ano passado, a plataforma dispensou cerca de 2 milhões de canais. Também excluiu, pelo menos, 50 milhões de vídeos.

Assim, esses conteúdos foram identificados como malwares ou potenciais ferramentas de roubo de dados.

Nessa exclusão em massa, o site identificou muita ocorrência de spam. Além disso, notou-se a ocorrência conteúdo sexualmente explícito e discurso de ódio.

Houve casos de conteúdos classificados como prejudicial para menores. Esse dado é bastante relevante. Principalmente ao considerar a presença de crianças na plataforma.

Um levantamento realizado pelo AppGuardian em 2019 trouxe a importância desse dado. O portal mostra que as crianças passam pelo menos 25 horas por mês no site.

Entre os países mais afetados, o Brasil aparece em terceiro lugar. Nesse sentido, perde para os Estados Unidos e a Índia. Eles ocupam, respectivamente, o primeiro e segundo lugar.

O reconhecimento da relevância dessas ações torna-se cada vez mais estimulado. Em suma, intenção é fazer da internet um ambiente mais seguro para todos os públicos que nela habitam.

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